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Hollywood Invadida: Desvendando Mitos Sobre Hackers em Filmes

Hollywood Invadida: Desvendando Mitos Sobre Hackers em Filmes
Maio 20, 2024

Hollywood adora uma boa cena de hacking. Os dedos voam sobre os teclados, linhas de código piscam na tela e, em questão de minutos, o herói já infiltrou um sistema aparentemente impenetrável. Mas quão realistas são essas representações? Vamos desmistificar alguns mitos comuns sobre hacking no cinema:

Mito #1: Invadindo o Cofre Bancário Impenetrável 
Os filmes adoram mostrar hackers ultrapassando as barreiras de segurança dos bancos com alguns toques no teclado. Na realidade, os bancos são fortalezas da cibersegurança, constantemente reforçando seus sistemas. Veja um pouco das suas verdadeiras defesas:

  • Segurança em Múltiplas Camadas: Os bancos utilizam uma abordagem de defesa em camadas, com cada camada atuando como um obstáculo para os atacantes. Firewalls funcionam como a barreira inicial, filtrando o tráfego de entrada e bloqueando tentativas de acesso não autorizadas. Sistemas de Detecção de Intrusão (IDS) monitoram continuamente a atividade da rede em busca de comportamentos suspeitos, enquanto Sistemas de Prevenção de Intrusão (IPS) podem bloquear automaticamente ameaças identificadas.
  • Odisseia da Autenticação: Acabaram-se os dias de login simples com nome de usuário e senha. Os bancos frequentemente empregam autenticação multifator (MFA), exigindo etapas adicionais de verificação, como um código enviado para o seu telefone ou uma digital. Isso reduz significativamente o risco de acesso não autorizado, mesmo que um hacker roube suas credenciais de login.
  • Criptografia de Dados: Os bancos entendem a sensibilidade dos dados dos clientes. Eles criptografam informações sensíveis, como números de conta e CPF, tornando-os inúteis mesmo se interceptados por hackers. Técnicas como o Padrão Avançado de Criptografia (AES) tornam a descriptografia dos dados praticamente impossível sem a chave correta.
  • Vigilância Constante: Os bancos empregam equipes dedicadas de segurança que monitoram a atividade da rede 24 horas por dia, 7 dias por semana, procurando por anomalias e possíveis invasões. Essas equipes também atualizam constantemente os protocolos de segurança e realizam testes de penetração (ataques simulados) para identificar vulnerabilidades antes que os atacantes possam explorá-las.
  • Caçadores de Malware: Os bancos investem pesado em soluções avançadas anti-malware que escaneiam os sistemas em busca de softwares maliciosos projetados para roubar dados ou interromper operações. Esses sistemas utilizam detecção baseada em assinaturas para identificar malwares conhecidos e também empregam análise comportamental para detectar e bloquear ataques zero-day (malwares até então desconhecidos).
  • Fantasmas do Phishing: Combater ataques de phishing requer uma abordagem multifacetada. Os bancos educam seus clientes sobre táticas de phishing e sinais de alerta para ficar atento. Além disso, utilizam sistemas de filtragem de e-mails que identificam mensagens suspeitas contendo links ou anexos maliciosos.

Mito #2: Portas Digitais da Segurança Nacional Escancaradas? Pense Novamente
Agências de segurança nacional como a CIA ou NSA são alvos principais de ciberataques, mas seus sites estão entre os mais seguros do mundo. Veja o que protege suas informações classificadas:

  • Sistemas Isolados (Air Gapped): Para os dados mais críticos, as agências de segurança nacional podem utilizar sistemas isolados, completamente desconectados da internet. Isso impede que atacantes acessem esses sistemas remotamente por canais online.
  • Arquitetura Zero Trust: Modelos tradicionais de segurança focam na defesa do perímetro. O Zero Trust inverte essa lógica, assumindo que nenhum usuário ou dispositivo é confiável por natureza. Toda tentativa de acesso, independentemente da origem, é rigorosamente analisada antes de conceder acesso a informações sensíveis.
  • Monitoramento Contínuo e Caça a Ameaças: As agências de segurança nacional possuem equipes dedicadas de analistas de segurança que monitoram constantemente a atividade da rede em busca de comportamentos suspeitos. Também contam com caçadores de ameaças que procuram proativamente por vulnerabilidades e possíveis vetores de ataque usados por adversários.
  • Detecção e Prevenção Avançada de Intrusões: Semelhante aos
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