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Quão segura é a criptografia hoje? A tecnologia avança, mas ameaças evoluem; proteção depende de algoritmos fortes e práticas atualizadas.

Quão segura é a criptografia hoje? A tecnologia avança, mas ameaças evoluem; proteção depende de algoritmos fortes e práticas atualizadas.
Abril 15, 2025

A criptografia está em toda parte hoje em dia — desde o aplicativo de mensagens no seu smartphone até a criptografia protetora de arquivos ou discos no seu PC. Você talvez já tenha ouvido termos como “AES-256” ou “segurança de nível militar” e se perguntou o que eles significam e quão inquebráveis esses sistemas realmente são. Neste guia, você aprenderá todas as informações essenciais sobre segurança em criptografia, passo a passo. Começaremos com o básico para iniciantes, compararemos métodos simétricos e assimétricos e apresentaremos algoritmos modernos como AES, RSA e ECC. Depois, examinaremos quão seguro o AES-256 realmente é — na teoria e na prática. Você descobrirá por que a aleatoriedade é tão crucial e por que geradores de números aleatórios adulterados representam um risco enorme. Falaremos sobre backdoors reais em sistemas criptográficos — o que é mito e o que é realidade — e discutiremos os riscos que nem mesmo a criptografia forte pode resolver (por exemplo, senhas fracas ou engenharia social). Claro, você também receberá dicas práticas para o uso cotidiano: como empregar a criptografia corretamente, o que observar nas ferramentas e recomendações de programas comprovados (como VeraCrypt, Signal).

Mas antes de começarmos, deixe-me dizer uma coisa: criptografia forte não é ciência de foguetes. Quando usada corretamente, é uma das ferramentas mais poderosas disponíveis para proteger dados contra olhares curiosos. A Electronic Frontier Foundation (EFF) enfatiza que a criptografia é “a melhor tecnologia que temos para proteger nossa segurança digital.” Nesse espírito, vamos começar dando uma olhada nos fundamentos.

1. O Básico da Criptografia

No seu cerne, “criptografia” significa transformar informações de modo que, sem um certo segredo (uma chave), elas não sejam mais compreensíveis. Apenas alguém que possua a chave correta pode converter o texto cifrado (o texto embaralhado) de volta ao texto original. Isso também é chamado de criptografia, a arte da comunicação secreta. Desde a antiguidade (pense na cifra de César) até a criptografia digital moderna, muita coisa mudou, mas o princípio permanece semelhante: você precisa de uma chave e um conjunto de regras (um algoritmo) para criptografar e descriptografar dados.

Imagine um exemplo simples: você quer criptografar uma mensagem para que ninguém além do seu amigo possa lê-la. Vocês dois concordam em um código secreto, por exemplo, que cada letra seja substituída pela próxima letra no alfabeto. Esse esquema simples é o algoritmo, e o “deslocamento por uma letra” é a chave. Assim, “HELLO” vira “IFMMP”. Seu amigo, que conhece a chave, pode facilmente reverter o deslocamento, mas outra pessoa sem a chave só verá um monte de caracteres sem sentido. Métodos modernos são, claro, muito mais complexos, mas seguem o mesmo princípio básico: Chave + Algoritmo = Criptografia Segura.

Métodos Simétricos vs. Assimétricos

Na criptografia, existem dois tipos fundamentais de criptografia: simétrica e assimétrica. A principal diferença está em como as chaves são tratadas:

Criptografia Simétrica: Aqui, a mesma chave é usada tanto para criptografar quanto para descriptografar. Em outras palavras, tanto o remetente quanto o receptor devem compartilhar esse segredo previamente. É como duas pessoas que têm a mesma chave da casa: uma pessoa tranca a porta, e a outra pode destrancá-la com uma chave idêntica. Métodos simétricos são rápidos e adequados para grandes volumes de dados. A desvantagem é que a chave deve ser trocada de forma segura entre os parceiros de comunicação — garantindo que não caia em mãos erradas. Em um grupo pequeno e fechado, isso é viável, mas em uma rede grande e aberta (como a internet para e-mails), seria muito impraticável distribuir uma chave para cada pessoa. Um exemplo antigo de criptografia simétrica é o deslocamento de César, que substitui cada letra por outra. Do ponto de vista moderno, isso é muito fraco, mas já ilustra a ideia básica de um segredo compartilhado.

Criptografia Assimétrica: Essa abordagem resolve o problema da distribuição de chaves usando um par de chaves composto por uma chave pública e uma chave privada. Imagine um cofre com uma trava de pressão: qualquer um pode fechar a porta para trancar

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